CAIU NA REDE - LIVROS E LIVROS

Anne Frank

13/07/2013 18:54

Anne Frank

Autores: Josephine Poole & Angela Barret

Editora SM

“Anne Frank é o nome de uma menina judia muito admirada e conhecida. Seu diário foi publicado na Holanda, em 1947, depois da Segunda Guerra Mundial, e tornou-se um dos livros mais lidos no mundo. Nele. Anne conta sobre o tempo em que ficou escondida num prédio em Amsterdã até ser descoberta pelos nazistas e enviada para um campo de concentração, onde morreu meses depois.

Mas e antes disso? Como era Anne em casa com seus pais, com sua irmã Margot, com os amigos, brincando na rua e estudando? É o que você vai descobrir aqui: a infância de Anne, sua personalidade marcante e como ela reagiu ao clima de medo e terror que Hitler pouco a pouco foi instaurando em toda a Europa.

Em cada página, um retrato sensível de uma garota que entrou para a história”.

 

  1. Antes da leitura
  • Com os professores de História, Geografia, Sociologia e Filosofia planejar uma grande aula sobre a Segunda Guerra Mundial, com uso de recursos áudio visuais, recursos de multimídia, e outros que possam promover um clima diferenciado para o ensino-aprendizagem.
  • Como estava o mundo entre 1939 e 1945?
  • Que acontecimentos contribuíram para essa Guerra?
  • Como era a economia mundial?
  • Como era o mundo físico na época?
  • O que era o Eixo? Quem eram os Aliados?
  • O holocausto.
  • Quais as principais batalhas?
  •  O ataque a Pearl Harbor.
  • Hiroshima e Nagazaki.
  • Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
  • Criação da ONU.
  • Como ficou o mundo pós-guerra?
  • O estabelecimento de duas superpotências e a Guerra Fria.
  • Apresentar o livro usando a projeção em tela para se fazer a leitura do primeiro trecho do livro que se refere à “Noite de Segunda-Feira, 8 de Novembro de 1943 – O diário de Anne Frank”.
  • Apresentar a autora e suas obras, a ilustradora e seus trabalhos de Arte.
  • Convidar os alunos à leitura silenciosa iniciada na sala de aula ou outro ambiente de leitura e estendida a casa.
  1. Durante a leitura
  • Com a parceria do professor de Filosofia, fazer uma pesquisa sobre o povo judeu.

No site https://mb-soft.com/believe/txo/jews.htm, há uma síntese  abrangente sobre a origem e história do povo judeu através do tempo. Boa oportunidade para o professor de Inglês trabalhar o texto, que também oferece a possibilidade de tradução.

  • Explorar os usos e costumes da época através da observação das ilustrações. O traço, os tons pastel, as fisionomias, a riqueza e o cuidado com os detalhes.
  • Registrar todos os detalhes revelados na ilustração. O que se lê através deles. Por exemplo: o gato preto, animal de estimação que aparece em algumas cenas.
  • Assistir ao curta metragem O Unicórnio de Porcelana – disponível em https://filmes-segunda-guerra.blogspot.com.br/ e promover uma discussão sobre o tempo, as emoções, lembranças, valores...

·Assistir o filme A Vida é Bela (La Vita è Bella – Italia 1997)

 

Atores: Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Giorgio Cantarini, Marisa Paredes

Diretor: Roberto Benigni

Sinopse: Dora (Nicoletta), uma professora e ex-noiva de um oficial fascista, decide casar-se com livreiro judeu, Guido (Benigni). Tempos depois, eles têm um filho, Giosué (Cantarini). O menino ainda tem apenas cinco anos quando os nazistas prendem o marido e o filho, mandando-os a um campo de concentração. Voluntariamente, Dora entra no mesmo trem, mas fica separada deles. O pai cria histórias fantásticas para o filho, procurando encobrir a realidade trágica de seu dia-a-dia.

 

  1. Depois da leitura
  • Júri simlado tendo como réu:
  • Adolf Hitler ou
  • Um soldado do campo de concentração ou
  • Um delator ou ...

O tribunal deve ser montado nos moldes da justiça brasileira, com caracterização de todos os componentes de um júri popular. Os alunos podem ser divididos em equipes para que todos participem.

  • Equipe da Promotoria
  • Equipe da Acusação
  • Equipe do Presidente ou Juiz
  • Equipe cenográfica e de produção
  • Promotor
  • Seu papel é defender os interesses da sociedade. Se ele perceber que o réu é inocente – ou que merece tratamento diferenciado em virtude das circunstâncias do crime – deve pedir a sua absolvição ou a atenuante aplicável à provável pena.
  • Juiz-Presidente

Autoridade máxima do tribunal, faz valer a decisão dos jurados, mas não é responsável por ela nem pode induzi-la. Ele conduz o julgamento e resolve as questões de Direito, como definir a pena no caso de condenação. O escrivão – que registra tudo o que é dito no julgamento – fica ao seu lado

  • Espectadores

Qualquer pessoa pode assistir ao julgamento

  • Testemunha

Defesa e acusação podem chamar até cinco testemunhas cada. O juiz também pode requerer a presença de alguém.

  • Réu

Quando está preso, o réu fica algemado e é acompanhado por policias militares. Apesar de ser a figura central do julgamento (afinal, é seu destino que está sendo decidido), sua participação é pequena dentro do tribunal.

  • Conselho de sentença

Dos 21 jurados intimados, só sete participam do julgamento, formando o conselho de sentença. Eles são sorteados e podem ser recusados pelas partes. São permitidas até três recusas sem motivo (por exemplo, o promotor pode preferir não ter pessoas com forte crença religiosa no conselho). Nesse caso, novos nomes serão sorteados

  • Sala secreta

Para cada quesito a ser votado, os jurados recebem uma cédula com a palavra "sim" e outra com a palavra "não". As decisões são tomadas por maioria simples de votos (nos Estados Unidos, a decisão deve ser unânime) e a votação é sigilosa, ou seja, os jurados não podem falar sobre suas impressões do processo nem trocar informações entre si.

Passo a passo:

1 - É escolhido o conselho de sentença. Defesa e promotoria podem dispensar até três jurados sorteados. Sete participarão do julgamento

2 - Juiz, promotor, defesa e jurados formulam, nessa ordem, perguntas para o réu, que tem o direito de respondê-las ou não

3 - O juiz apresenta aos jurados o processo, expondo os fatos, as provas existentes e as conclusões da promotoria e da defesa

4 - São ouvidas as testemunhas. Primeiro as indicadas pelo juiz (quando há), seguidas pelas de acusação e depois pelas de defesa

5 - Começam os debates entre a acusação e a defesa. O primeiro a falar é o promotor, com tempo estipulado anteriormente pelo professor

6 - O advogado – ou defensor público, no caso de pessoas que não podem pagar – também tem o mesmo tempo para a defesa

7 - O promotor pode pedir uma réplica. Cabe ao juiz concedê-la ou não. Também pode haver uma tréplica do advogado, se necessário

8 - O juiz formula os quesitos (perguntas) que serão votados pelo conselho de sentença e os lê, em plenário, para os jurados

9 - Um oficial de justiça recolhe as cédulas de votação dos quesitos. Os votos são contabilizados pelo juiz

10 - Voltando ao plenário, o juiz pede que todos se levantem e dá o veredicto em público. Estipula a pena e encerra o julgamento

Adaptado de: https://super.abril.com.br/superarquivo/2005/conteudo_382637.shtml

 

 

 

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